Admito que não fui muito sincero,
Mas só se entende minha indignação
Com o uso da emoção, não da razão:
Na solidão completa e infinda impero.
Em todo dia irrompe o desespero
De não ter a coragem para a ação,
Açoita-me o cruel, sonoro não,
Perde-se o sentimento puro e vero.
Ah! Que me deem forças as deidades,
Ou uma situação boa e prudente
Para expressar-me como as majestades.
Ignorai a rabugice que é pungente,
Não adoteis tão brutais impiedades;
Pois mesmo sendo amargo, sou carente.