Admiro essa gente especial,
Que tudo faz e tudo pode ser,
Para incontáveis feitos conceber
Solução literária ou social.
Para toda obra são o páreo pau
Mas não ouse (Nunca! Nunca!) lhes dizer
Que se for para com tudo foder,
Então é melhor ser bufão normal.
Eu poderia, caso assim pensasse
Tornar-me assaz pedante, sabedor
De complexos assuntos d'alto lastre.
Prefiro, porém, caro senhor,
Continuar a ser um vulgar vate;
Bem melhor do que ser tarado autor!