FEZ-SE NAS ERAS ETERNO, REVOLTO
Fez-se nas eras eterno...

Fez-se nas eras eterno, revolto
Em mil histórias que incitam paixões,
Alimentando estranha forma envolta
Nas carregadas potências dos sons,

Por elas é que vou irado a cantar,
Dobram-se ventos dourados e astutos,
Como tremendos feitios, criar
Os horizontes azuis e fortuitos!

Por isto hão de na lápide pôr:
Eis o Perigo! Andarilho primevo,
Exaltador de profundo clamor,
Eis! Combatente que luta sem medo!

Assim não irei me esbater em nenhuma
Vã circunstância infeliz, vaga bruma!