A previsão do tempo não está certa:
Pois amanhã o frio há-de ser potente!
Promulgará o ranger total dos dentes,
Tortura de quem cedo já desperta!
Automáticas máquinas ineptas,
Não vede a neve vindo em mil torrentes?
Como a dissolução d'aves fulgentes,
A manchar est'abóbada decrépita?
À doce gelidez sou muito grato
Sem ela, capaz não sou de acalmar
Minha mente! Sagaz como a de um gato;
Reclame quem quiser, quiser falar
De políticas, fatos, talvez dados;
Mandar-lhes-ei num rio fundo entrar!