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Presta atenção, colega meu! Esta ave
É verdejante, célere, sublime,
Cortando os ares como fosse nave,
Ruflando as amplas asas - torpe crime...
É mortal e pululam os sinais:
Nas garras sabre curvo que carrega,
Pingando escuro rubro, e ainda mais
Daqueles de sentir comum, piegas,
Como podes notar, no peito dela
Rebenta a rosa heráldica do Anarca,
Signo absoluto, fogo de procelas
Qu'em corações dementes lança farpas,
As pupilas de jade mil enigmas
Arriscam revelar, mas não revelam,
E ressaltam-se as veias, revestidas
Do viço de raízes que flagelam,
No topo da cabeça é coroada
Com o magistral símbolo da Vida:
Em rubis perenais, celestes pratas,
Em olhos de purpúricas descidas,
E d'escarlates fios, traz consigo
Um mero crânio pálido, que foi
Com a Estrela Caótica ferido,
Legando insurreições dementes, pois,
E atrás, no vasto rastro faz-se imagem:
Morte Treze, em latínica paisagem.