A SUBLIME INVOCAÇÃO II

Ó, grande deus, mostra-te para os que desejam que apareças, mestre absoluto das correntes
Com apetites tão glutônicos, Tausuhr! Orgulho temos quando, como metal, tu purificas,
Quando resplendes nas acções realizadas, dando bênçãos, dando vitória para lutas
E lutas, cujos mil desafios nós bravamente atravessamos; bate por ti o coração nosso,
Curva-se ante ti noss'Alma, curvam-se até nossos joelhos, pois mesmo aqueles incapazes
De tolerar humanos líderes, atemorizam-se com lux capaz de, ímpia, fazer
Negras tristezas chamuscarem, negras ideias dispersarem, negros comandos desfazerem-se;
Co'as correntes, lograrás a conversão delas em cinzas, cinzas de olhos deslumbrados.

No ardor das chamas abissais, no ardor de antiquíssimos ritos, aceitarás nossa oferenda:
Pelo Destino a ti enviada, entre os demais filhos de Vardra especial, possuidor
De grandes dotes, da riqueza dos Ventos todos, eis o abate; ao devorares o escolhido
Conseguirás tudo que é-te devidamente reservado; vem, Tausuhr, toma o que pertence-te,
Toma sem medo! deuses velhos caíram, são fracos tal qual canto d'um cisne renegado.
Este, o Sol novo e reluzente, será o descanso de deidades como ti, Tausuhr, tão potente!