Tragam a Lua! Mas não uma qualquer,
Quero este irreparável fragmento
Da aurora arisca e rósea, o firmamento
Onde persiste intacto o prazer.
Não vou dar-te um motivo. Se fizer
Sentido ao racional, casto portento,
Saiba que cessará a Dor e o Lamento
Quando nos céus mostrar-se um belo ser...
Um ser amplo e vermelho, não mais pálido,
Que pulsa intensamente, revelando
Tamanha ação potente; é um ato fálico.
Duplo sentido? Não, mas vá pensando
Que falo disto pelo impulso anárquico;
Eis o fato conreto: o estou encarando!