VÓS, CRENTES!

Vede as amplíssimas grinaldas,
Quão belas são elas,
Como se feitas pelas fadas
Pintando mil telas,

As finas taças e doçuras,
Tão pálidas são,
Descem de nuvens, formosuras
Do meu coração,

Cantem, ó filhos boreais,
Triunfo e este douro
Matando os agouros finais
Co'escudo canoro,

As garatujas desses livros
Logrei derrotar,
De novo, meus augustos filhos,
As ondas e o Mar,

Conseguirão alcançar eterna
Na polpa purpúrea,
A nutrição cara, materna
Alheia à Fúria?

Não sei! Mas reside na Crença,
A força primeira,
Eis! Esta vossa diferença,
A graça faceira!