A Biblioteca é local que muito me surpreende, mas que também consterna. Se fosse usar alguma palavra para descrevê-la, diria que é praticamente lovecraftiana, visto que possui muitas qualidades erráticas. Direi duas delas, as que creio serem as mais importantes: a primeira, como já mencionado anteriormente, é o fato de que nenhum texto pode atravessar intacto seus limites sem antes autodestruir-se, transformando-se em mera página em branco. A segunda é que seus conteúdos são, em definição precisa, sempre-mutáveis; não é incomum nem estranho que sejam imbuídos de correções espontâneas. A par de tais fatores, preocupo-me em enviar apenas as pessoas mais qualificadas para realizarem a transcrição de tão vasto acervo, até porque não desejo uma situação semelhante àquela ocorrida com Trillard.